terça-feira, 11 de junho de 2013

Todo Apoio à Greve dos Trabalhadores em Transporte Urbano da Grande Florianópolis

A ANEL declara apoio incondicional à g luta dos trabalhadores do transporte coletivo de Florianópolis que ontem se puseram em greve! Colocamos-nos totalmente contrários a todas as tentativas, tanto do governo municipal quanto da mídia, de colocar a população contra os trabalhadores. O Sindicato dos trabalhadores em transporte da Grande Florianópolis (Sintraturb) mostra que esta ao lado da população florianópolitana quando se propõe a fazer uma “greve ao contrário”, ou seja, rodar com catraca liberada até as negociações se encerrarem, proposta essa negada pela justiça e rechaçada pela prefeitura.
Nacionalmente a juventude e os trabalhadores sofrem com os preços abusivos e precariedade do transporte público. Recentemente tivemos grandes exemplos que com a força da juventude que sai às ruas para resistir conseguimos avançar na conquista de nossos direitos, em Porto Alegre a juventude e os trabalhadores se levantaram contra os ataques da prefeitura e conseguiram barrar o aumento da passagem.Hoje a luta contra os aumentos e que questiona o transporte a serviço do lucro é nacional e a juventude já mostra sua força e poder de mobilização em cidades como Rio de Janeiro e em São Paulo onde seguem fortes as mobilizações que enfrentam dura repressão policial. Em Floripa onde por muitas vezes a juventude protagonizou a luta contra os aumentos e por um transporte realmente público e de qualidade, lutando pelo passe livre não será diferente, temos que nos colocar em luta com os trabalhadores para defender um transporte público de qualidade que garanta boas condições de trabalho para os motoristas e cobradores.

domingo, 24 de março de 2013

Convite aos CA’s, Coletivos e a Esquerda da UNE da UFSC para o 2º Congresso da ANEL



Nos dias 30 de maio à 2 de junho de 2013, em Juiz de Fora - MG, será realizado o II Congresso da ANEL – Assembleia Nacional dos Estudantes - Livre! Desde já, fica o convite a todas e todos estudantes brasileiros/as a construir com a ANEL um movimento estudantil independente e democrático, aliado aos trabalhadores e às lutas da juventude de todo o mundo!


O mundo passa por grandes transformações. Desde 2011, a juventude em diversos países tem saído às ruas sem medo de lutar por um novo futuro, com a mesma força dos jovens que marcaram a história no maio de 68. Agora em 2013, há exatos 45 anos depois, a juventude da primavera árabe e dos indignados europeus faz reviver as cenas sonhadoras do passado: “Corra, Camarada! O velho mundo está atrás de ti.”


Aqui no Brasil não faltam motivos para lutar. Desde 2011, há uma efervescência entre a juventude, que se articula pelas redes sociais, nas universidades e escolas, e não deixa passar uma injustiça sequer sem botar a boca no trombone! A ANEL apoia e constrói cada uma dessas lutas.


Os Centros Acadêmicos como protagonistas dos rumos do movimento estudantil


Os Centros Acadêmicos têm um papel importante nas vidas dos estudantes. É a partir do CA e dos espaços de discussão dessa entidade que podemos debater a situação de cada curso. Saber das debilidades, do que falta e como integrar todos os estudantes na vida acadêmica, cultural, esportiva etc. Os CA’s também são fundamentais para articular as lutas dos estudantes, seja por aumento de acervo na BU, no debate curricular ou para garantir o direito as festas no campus


E a partir dos CA’s podemos decidir os rumos da ANEL. É o CA que promove as assembleias de curso ou eleições de urnas para escolher os delegados que vão ao 2º Congresso da ANEL. E é fundamental esse momento para que os estudantes com os seus CA’s façam a experiência e possam ser os protagonistas nos rumos do movimento estudantil brasileiro. Por isso, convidamos os Centro Acadêmicos a participarem dos espaços da ANEL. Discutam nas reuniões do CA, elaborem com os estudantes do curso a melhor forma de eleger os delegados e vamos à Juiz de Fora.


Coletivos da UFSC, fortaleçam-se nacionalmente na ANEL


Sabemos que na UFSC há vários coletivos onde os estudantes se organizam para debater questões importantes para combater as injustiças da sociedade. E são com esses aliados que estamos em todas as lutas, como no Fora Feliciano ou na Marcha das Vadias. Conhecemos quatro coletivos que estão inseridos nesses processos e que queremos continuar do lado por uma sociedade livre de opressões.

Portanto, fazemos o convite aos coletivos Kurima, Gozze, Somos PAGU e o PIRA para que contribuam com o 2º Congresso da ANEL, além de outros coletivos que existem na UFSC e queiram conhecer a entidade. Os coletivos podem escrever teses que serão debatidas no congresso e podem virar campanhas da ANEL. Isso significa que os coletivos também são protagonistas na construção de uma entidade combativa e independente.

Esquerda da UNE, o 2º Congresso da ANEL é a continuação de uma só luta!


Para quem conhece a UNE sabe a importância histórica que essa entidade representa para o movimento estudantil. Contudo, a UNE combativa, democrática e independente não existe mais. Porém, reconhecemos que no interior dessa entidade existem lutadores que estão diariamente conosco nas mobilizações estudantis. E são esses colegas, conhecidos como a “Esquerda da UNE”, que queremos do nosso lado em todos os momentos de luta. 


Aqui na UFSC, a “Esquerda da UNE” é composta pelas seguintes organizações: Juventude Comunista Avançando (JCA), Brigadas Populares, Barricadas Abrem Caminhos, União da Juventude Comunista (UJC) e a Juventude do PSOL (JSOL) . Nós acreditamos que o espaço desses companheiros é na ANEL, pois é lamentável que em todas as mobilizações estejamos juntos e na organização nacional dos estudantes separados. Nós da ANEL apresentamos um projeto diferente do maior aparelho governista no interior do movimento estudantil, a UNE. Por isso, convidamos os lutadores da "Esquerda da UNE" da UFSC a se somarem nesse momento importante para fortalecermos as lutas pela educação pública, gratuita e de qualidade. E o espaço para isso é o 2º Congresso da ANEL.


Vamos aos 2º Congresso da ANEL


Até dia 30 de maio, serão milhares de delegados/as eleitos, venda de rifas, assembleias, debates, lutas, ônibus partindo para Juiz de Fora. Para enfim termos um Congresso vitorioso que vai entrar pra história! Todos/as os/as estudantes estão convidado/as. Venham fazer uma experiência com a ANEL, conhecer seu programa e sua concepção de movimento estudantil. Os Congressos acontecem a cada dois anos e é o fórum máximo de deliberação da entidade. Tudo estará em debate para ser decidido pela maioria dos delegados/as!


Na próxima terça-feira, dia 26 de março, no hall do CFH-UFSC faremos a nossa segunda reunião do ano para refletir sobre o 2º Congresso da ANEL. Isto é, como funciona o espaço, quais as discussões terão lá e como faremos para que os estudantes estejam conosco também nesse momento importante. Compareçam na reunião, contribuam com o debate e sejam estudantes livres.

segunda-feira, 4 de março de 2013

8 de março é dia de luta contra o machismo


O machismo, ainda existente em nossa sociedade, violenta, cala e mata muitas mulheres todos os dias. No Brasil, mais de 5 mil mulheres foram estupradas entre Janeiro e Julho de 2012 e a cada duas horas uma mulher é assassinada. A estimativa ainda é de que a cada dois minutos cinco mulheres são vítimas de algum tipo de agressão em nosso país. Neste 8 de março, Dia Internacional de Luta das Mulheres, o tema central é a violência contra a mulher.




A violência contra a mulher nos remete à Lei Maria da Penha, criada como uma medida de proteção às mulheres, mas que precisa sair do papel. Hoje, nas cidades, faltam centros de referência, casas abrigo, delegacias de mulheres, juizados especializados e principalmente, faltam recursos. Em 2012, o governo federal cortou 6,3% do orçamento da Secretaria de Políticas Especiais para Mulheres em relação ao orçamento de 2011, o que evidencia o descaso do governo federal com essa política, mesmo em um país governado por uma mulher. Além disso, recebemos mais ataques. A nova reforma do Código Penal vai na contra mão do combate a crescente violência contra as mulheres em nosso país e pretende garantir mais segurança aos agressores machistas. A retirada do texto que qualifica a violência domestica do atual código penal é uma tentativa de colocar esse tipo de violência nos limites dos crimes de menor porte. Isso, nós não podemos admitir.





Outro caso importante é o da recente descoberta de uma boate em Altamira (próximo aos canteiros de obras de Belo Monte), onde jovens são mantidas em cárcere privado e são sexualmente exploradas. Ele evidencia que muitas de nós, principalmente negras e jovens, têm que enfrentar a prostituição infantil, o tráfico de mulheres e o turismo sexual. Essa é uma realidade que já vem se intensificando no Brasil e ficará ainda pior com a aproximação da Copa do mundo e das Olimpíadas, já que o turismo sexual tem nosso país como principal rota.



A mulher jovem
Dentre toda violência discutida acima, as mulheres jovens são as que mais sofrem. Estima-se que no Brasil, 165 adolescentes ou crianças sofrem abuso sexual por dia e casos de jovens assassinadas são frequentemente transmitidos pela mídia. Quem não se lembra da jovem Eloá, assassinada pelo ex-namorado após mais de 100 horas de sequestro em cárcere privado?



Além disso, vários outros elementos afligem a nós, mulheres jovens. Somos bombardeadas o tempo todo pelas indústrias da moda, do consumo, da academia… Que vendem e obrigam as mulheres a seguirem um padrão de beleza.  Muitas vezes, mulheres que sofrem assédio ou mesmo são violentadas fisicamente, não são consideradas vítimas, e sim culpadas por estarem “provocando” os homens. O direito da mulher sobre o próprio corpo é cerceado a todo momento, seja quando ela não tem direito a escolher qual roupa vestir, seja quando engravida e não tem o direito de escolher entre ter o filho ou fazer o aborto de forma legal e segura.

Na universidade não é diferente

A situação não muda para as mulheres nas Universidades. O aumento absurdo de casos de violência contra a mulher nos ambientes universitários é chocante. Na UFJF por exemplo houve um trote onde as calouras andavam pela universidade com plaquinhas penduradas no pescoço com frases de cunho homofóbico e machista. Além disso, ocorreu ainda nessa universidade um estupro de uma estudante em uma festa de calourada.  Recentemente uma estudante foi espancada em Brasília na UnB por ser lésbica.



São vários casos de trotes machistas espalhados pelo país que comprovam a realidade da opressão às mulheres na Universidade. Na maioria dos campi falta iluminação e guarda feminina. E o pior é que quando acontecem casos como os citados acima, a posição das reitorias não é de apurar os fatos e punir os agressores, mas de cercear o espaço universitário, proibindo confraternizações e limitando quem entre e sai dos campi. Além disso, as universitárias sofrem com vários outros tipos de opressão: não são raros os casos de professores que assediam moral e fisicamente suas alunas e os trotes machistas pipocam no início dos semestres. Isso sem contar que a grande maioria das universidades não possui creche para os filhos das estudantes mães, e as alunas que engravidam são obrigadas a saírem da moradia universitária. Diante disso, como então conseguir se sustentar dentro da universidade?

Todos aqueles que lutam por uma educação de qualidade devem também lutar contra o machismo na universidade. Nesse 8 de março não nos esqueçamos da campanha por creches que entidades do movimento sindical, estudantil e popular tocaram em diversas cidades do Brasil. É tarefa do movimento estudantil reivindicar creches universitárias e a permanência de estudantes grávidas nas moradias. Somente um movimento estudantil feminista pode unificar todas as mulheres estudantes e trabalhadoras para obter conquistas reais na universidade e na sociedade.

A alternativa para as mulheres é o Movimento Mulheres em Luta (MML)

Para alcançar vitórias concretas na universidade e na sociedade, é necessário ampliar a nossa luta e nos organizarmos junto com aqueles que sofrem com as consequências das opressões na sociedade capitalista: os trabalhadores, em especial as trabalhadoras. São as mulheres trabalhadoras quem dependem das políticas do Estado e, consequentemente, as que mais sofrem com seu descaso. Um exemplo claro é a violência doméstica. Uma mulher trabalhadora quando sofre violência doméstica, na maioria das vezes fica impossibilitada de reagir, já que não existem casas abrigo ou creches suficientes para atender a demanda. Então, sem trabalho e sem alternativa, elas acabam tendo que morar e conviver com seu agressor. Já as mulheres ricas possuem amparo social e cultural, podendo reagir e sair de casa quando quiserem. É necessário afirmar que todas as mulheres (ricas e pobres) sofrem opressão advinda do machismo, mas, são as mulheres da classe trabalhadora que sentem na pele o descaso do Estado e tem condições de fazer reivindicações que de fato avance no combate a opressão.



É lamentável que o Governo, longe de governar para todos, faz uma opção de classe: governa para bancos e empresas, não para os trabalhadores e, por consequência, continuam passivos diante de qualquer forma de opressão e exploração. Por isso, só um movimento feminista aliado com o conjunto dos trabalhadores é capaz de unir toda a classe e arrancar dos governos vitórias concretas para as mulheres. E por entender a necessidade de organizar as mulheres trabalhadoras que o MML (Movimento de Mulheres filiado a CSP-Conlutas) organiza mulheres nas fábricas, nos canteiros de obras, nos sindicatos e é por isso que a ANEL constrói o MML para que esse seja também o espaço das mulheres jovens e estudantes que defendem um programa ao lado dos trabalhadores.

É hora de preparar o 8 de março

Neste 8 de Março, a ANEL, junto com o MML, vai para as ruas em diversas cidades do país dizer BASTA À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER e não ao Acordo Coletivo Especial (ACE), que simboliza um ataque aos poucos direitos conquistados pelas mulheres e homens trabalhadores. Com a flexibilização dos direitos dos trabalhadores, os mínimos direitos que as mulheres têm via CLT, como os intervalos para amamentação, podem ser retirados. É hora de construir grandes atos em unidade nas principais capitais do país, marchando ao lado de todas as mulheres que querem lutar contra o machismo e a violência. O movimento estudantil deve estar presente em todos os atos no dia 8 de março, com caravanas e blocos em conjunto com o MML.

8 de março em Florianópolis
Em Florianópolis, na manhã do dia 8, na próxima sexta, às 10h, na esquina democrática, na rua Felipe Schmidt, a ANEL, o MML e a CSP - Conlutas, com outras entidades, realizará uma atividade de propaganda sobre esse dia e a importância de um mundo sem violência contra as mulheres. Compareça! Ajude a construir uma sociedade livre do machismo.

Confirme a presença no evento do Facebook: 8 de Março - Dia Internacional da Mulher

Depois do dia 8, o combate ao machismo continua e tem espaço certo no II congresso da ANEL

Para além do dia 8 de março, a nossa luta é cotidiana. Junto com o MML, vamos organizar intervenções nas universidades, campanhas contra trotes machistas e contra a violência nos campi. Para isso, o II congresso da ANEL será rico em discussões e atividades contra o machismo e será o espaço de organizarmos nacionalmente a intervenção do movimento estudantil na luta contra as opressões.



Rumo ao II congresso!!


sábado, 16 de fevereiro de 2013

A situação da educação em SC e a hipocrisia da RBS!

Olá Pessoal. Publicamos um texto escrito pela historiadora da UFSC Catiúscia Custódio de Souza sobre a situação da educação no estado de Santa Catarina e a hipocrisia da RBS em uma propaganda demagógica chamada "A Educação Precisa de Respostas"! Abaixo colocamos três reportagens dessa emissora sobre a situação de três escolas diferentes de Florianópolis para entendermos qual é a situação das escolas no estado.


“A Educação Precisa de Respostas”, mas qual mesmo é a pergunta?


Hoje se inicia mais um ano letivo no Estado de Santa Catarina. As questões que envolvem a educação básica continuam a trazer mal estar e insegurança para as comunidades que necessitam utilizar a rede pública de ensino. As estruturas das escolas estão cada vez piores, os salários dos professores são desanimadores, o material didático é escasso e de baixa qualidade, o serviço de alimentação e limpeza das escolas são precários. Em fim, uma situação que já perdura há décadas. No entanto, nada ou pouco foi feito para mudar essa realidade. Nos últimos dois anos de 2011 e 2012 os professores da rede Estadual catarinense empreenderam greves exigindo plano de carreira e o piso salarial anunciado pela federação. Porém, as greves reivindicavam também a melhoria das estruturas escolares, o fim da terceirização da merenda escolar, o destino correto do FUNDEB (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) disponibilizado pela União aos Estados. Neste ponto, é importante colocar que o recurso estava sendo utilizado pelo estado catarinense de forma incorreta, ou seja, o recurso ao invés de chegar às escolas e promover a valorização dos profissionais da educação estava sendo usado para pagar outras contas do governo do Estado.



Durante o período de greves não faltaram ações de repressão por parte do estado contra os professores, com a utilização mesma do BOPE e com a ajuda da imprensa sensacionalista e conservadora. A imprensa não poupou esforços para marginalizar a categoria dos professores e construir uma opinião pública de massa contra as greves em andamento. Aliado a todos estes problemas, os professores também tiveram que lidar com pais de alunos que não conseguiam enxergar a realidade educacional de seus próprios filhos e só faziam reclamar que seus filhos estavam em casa em vez de estarem na sala de aula. Revolucionários foram aqueles que apoiaram o professores, a sua luta e entenderam as causas que levaram a greve, entendendo que a educação é um problema de todos. Mas o resultado de todo este movimento infelizmente não foi positivo, os professores vencidos pelo cansaço, pelas medidas repressivas do Estado (polícia e corte de salário), pela imprensa manipuladora voltaram às salas de aula com um acordo salarial enfiado goela abaixo e com a tristeza de ter de enfrentar a mesma situação de precariedade em suas escolas. Mas eles continuaram sua luta, seja pelas redes sociais, seja pelas denuncias de corrupção dos políticos catarinenses, eles não desistiram e continuam a lutar todos os dias em sala de aula por uma educação de qualidade que o Estado não quer!



Bom, mas esta contextualização tem um objetivo que é manifestar a minha indignação perante a desfaçatez da emissora de TV que detém o monopólio da comunicação no Estado, que promove a campanha “A Educação Precisa de Respostas”. Mas qual é mesmo a pergunta? No dia de hoje, volta às aulas da rede pública a tal emissora se coloca como justiceira, apontando a precariedade das escolas públicas, a insegurança e a indignação de pais e alunos por não terem condições nenhuma de iniciar o ano letivo. Na sua reportagem mostrou salas de aula com goteiras, bibliotecas que simplesmente não existem, fiação elétrica exposta, lixo nos pátios, falta de limpeza e tantos outros problemas estruturais. Alertou para a falta de professores nas salas de aula e exigiram soluções do poder público! Nossa, que comoção, quase me emocionei!
Agora eu pergunto: durante o período de greve dos professores porque reportagens desse caráter não foram feitas? Porque a impressa simplesmente se preocupou em acusar e marginalizar as greves dos professores ao invés de procurar compreender os reais motivos que levaram a sua eclosão? Essa emissora realmente esta preocupada com a qualidade do ensino público ou apenas aproveita a situação para realizar seu jornalismo sensacionalista e mostrar-se falsamente ao lado da população? Francamente, eu já tenho minhas conclusões, mas a cada um cabe a análise histórica e política destas perguntas. Alguns dirão, antes tarde do que nunca denunciar a situação da educação pública, concordo. Porém, não concordo com denuncias como esta que não contextualizam os processos de luta por uma educação pública de qualidade, pois quando a imprensa faz seus recortes jornalísticos e se coloca como a dona da verdade esta colocando a sociedade a margem das decisões e da construção de políticas públicas que venham a transformar a sociedade. Sinceramente, a educação pede socorro há muito tempo, por isso cabe a todos os pais, alunos, professores, imprensa e governo conscientização, participação, mobilização, organização, mudança, políticas públicas concretas e a luta pela destinação de 10% do PIB para a Educação!

Reportagens da RBS
1) Escola Aderbal Ramos da Silva
2) Escola no Rio Tavares
3) Escola Laura Lima


domingo, 27 de janeiro de 2013

Santa Maria, presente!

A ANEL-Floripa se solidariza com os familiares das vitimas do incêndio na boate Kiss em Santa Maria - RS. Nos manifestamos por entender o momento triste que vive o país e que é fundamental maiores opções de diversão para a juventude e com segurança. Que os governantes se preocupem com o futuro da juventude, isso significa garantir melhores condições de vida, incluindo as formas de diversões. Dizemos aos familiares das vitimas que esses jovens estarão presentes conosco e que continuaremos na luta por um futuro melhor. Santa Maria, presente!



A MAIOR TRAGÉDIA DE NOSSAS VIDAS [Fabrício Carpinejar]

Morri em Santa Maria hoje. Quem não morreu? Morri na Rua dos Andradas, 1925. Numa ladeira encrespada de fumaça.
A fumaça nunca foi tão negra no Rio Grande do Sul. Nunca uma nuvem foi tão nefasta.
Nem as tempestades mais mórbidas e elétricas desejam sua companhia. Seguirá sozinha, avulsa, página arrancada de um mapa.
A fumaça corrompeu o céu para sempre. O azul é cinza, anoitecemos em 27 de janeiro de 2013.
As chamas se acalmaram às 5h30, mas a morte nunca mais será controlada.
Morri porque tenho uma filha adolescente que demora a voltar para casa.
Morri porque já entrei em uma boate pensando como sairia dali em caso de incêndio.
Morri porque prefiro ficar perto do palco para ouvir melhor a banda.
Morri porque já confundi a porta de banheiro com a de emergência.
Morri porque jamais o fogo pede desculpas quando passa.
Morri porque já fui de algum jeito todos que morreram.
Morri sufocado de excesso de morte; como acordar de novo?
O prédio não aterrissou da manhã, como um avião desgovernado na pista.
A saída era uma só e o medo vinha de todos os lados.
Os adolescentes não vão acordar na hora do almoço. Não vão se lembrar de nada. Ou entender como se distanciaram de repente do futuro.
Mais de duzentos e cinquenta jovens sem o último beijo da mãe, do pai, dos irmãos.
Os telefones ainda tocam no peito das vítimas estendidas no Ginásio Municipal.
As famílias ainda procuram suas crianças. As crianças universitárias estão eternamente no silencioso.
Ninguém tem coragem de atender e avisar o que aconteceu.
As palavras perderam o sentido.


Nota da ANEL: http://www.anelonline.org/?p=1526


sábado, 12 de janeiro de 2013

Nossa História e o Presente, Seja um Estudante Livre!


NOSSA HISTÓRIA

A ANEL foi fundada no Congresso Nacional de Estudantes, que aconteceu na Universidade Federal do Rio de Janeiro, entre os dias 11 e 14 de Junho de 2009. Sua fundação contou com a participação de cerca de dois mil delegados, eleitos nas escolas e universidades de todo país. Após os debates sobre as necessidades do movimento estudantil, os delegados votaram por ampla maioria a fundação de uma nova entidade nacional, independente, democrática e combativa: a Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre!

Os estudantes discutem em seus fóruns os desafios que o movimento estudantil terá que encarar diante de tanto descaso com a educação, corrupção e injustiça social. Sabemos que essas injustiças acontecem em todo canto do país e, por isso, acreditamos ser fundamental organizar os estudantes nacionalmente na luta por uma educação pública, gratuita e de qualidade. A ANEL quer ser um instrumento de luta nas mãos dos estudantes, para que através dela seja possível organizar as mobilizações estudantis nas escolas e universidades!

A ANEL surgiu da necessidade de reorganizar o movimento estudantil, já que a UNE e a UBES há muito tempo não tocam mais as lutas. A UNE, velha entidade hoje é totalmente atrelada ao governo federal, pois recebe milhões de reais do Estado todos os anos. Sem independência financeira e política, ela passou a defender todos os ataques do governo à educação. Hoje, a UNE passou a ser um “ministério estudantil”, que não fala mais em nome dos estudantes. A história de lutas da UNE ficou para trás e, agora, precisamos construir o futuro.

Em 2013 a ANEL realizará seu II Congresso Nacional e completará 4 anos de uma história cheia de lutas. O congresso cumpre um papel fundamental na consolidação da entidade, o espaço dará voz e organizará as lutas dos estudantes lutadores de todo Brasil! Nesse texto você conhecerá os princípios, o funcionamento da entidade e um pouquinho da nossa história. Desde já lhe fazemos um convite venha construir conosco o II Congresso Nacional da ANEL e ser um estudante livre da Assembleia Nacional!

Sonhos Não Envelhecem!

ANEL presente nas lutas…

Desde a sua fundação a ANEL vem construindo diversas lutas, nacionais e internacionais. Impulsionamos a campanha pela retirada das tropas brasileiras do Haiti. Enviamos representante de nossa entidade ao Egito para prestar toda solidariedade dos estudantes brasileiros à Revolução Árabe, assim como também fomos ao Chile e Argentina para apoiar a luta contra a privatização da educação e por qualidade de ensino nesses países.

Junto aos estudantes indignados com a corrupção no senado, participamos do movimento “Fora Sarney”. Estivemos presentes nas mobilizações contra o aumento das tarifas de transporte e lançamos a campanha nacional “Passe-livre Já Brasil”. Construímos, em 2011, de forma unitária com outras entidades sindicais e a CSP-Conlutas, um Plebiscito Nacional em defesa de 10% do PIB pra a educação pública já. Realizamos a campanha pela expansão com qualidade das universidades federais, que estão sendo totalmente sucateadas por meio das metas do REUNI. Na luta pela democratização do acesso às universidades estivemos presentes na luta contra o novo ENEM e pelo livre acesso, pois com o novo ENEM a concorrência é ainda mais agressiva e desigual, o projeto assim como o REUNI avança na precarização das universidades e promove a falsa ideia de democratização no acesso. Para debater esse projeto participamos de um debate com a UNE e a UBES na MTV. Marcamos presença nas lutas contra o aumento de mensalidades e pela estatização das universidades particulares, pois a educação é direito, não pode ser tratada como mercadoria.

Na luta contra as opressões, lançamos uma campanha nacional pela aprovação do projeto de lei que criminaliza a homofobia (PLC 122), realizamos beijaços contra a homofobia e lançamos uma cartilha de formação e discussão sobre as mobilizações que movimento LGBTT vem travando na defesa de seus direitos. Construímos uma entidade que não aceita nenhum tipo de opressão e que luta, todos os dias, contra o machismo, a homofobia e racismo nas escolas e universidade do país.

Participamos da construção das lutas dos trabalhadores e apoiamos as suas mobilizações e greves por todo Brasil. Um marco importante da unidade do movimento estudantil com os trabalhadores, foi a participação da ANEL no primeiro congresso da CSP-Conlutas, entidade a qual somos filiados pois defendemos a aliança entre trabalhadores e estudantes.

Recentemente, ajudamos a construir a maior greve unificada da educação dos últimos anos, organizando os Comandos Locais e o Comando Nacional de Greve Estudantil. A greve desafiou o governo Dilma e conquistou inúmeras vitórias, como a abertura de bandejões, aumento no valor de bolsas permanência, reforma de prédios, etc. Através do comprometimento com as lutas, a ANEL vem se consolidando como uma entidade nacional legítima, capaz de organizar os estudantes de forma independente, política e financeiramente, dos governos, com democracia de base e muita disposição para mudar o mundo!
  
O Novo Pede Passagem!

Concepção de entidade que defendemos:

Quando fundamos a ANEL, tínhamos uma tarefa muito importante, a de resgatar os princípios e bandeiras que a UNE deixou de lado quando se aliou ao governo. Os posicionamentos da ANEL e todas as nossas campanhas políticas estão relacionadas diretamente com os princípios que defendemos, eles são nosso 
patrimônio e o que mantém nossa entidade livre e na luta. São eles:

> Independência política dos governos federal e estaduais
O governo federal, bem como os governos estaduais, escolheu governar para os grandes empresários e banqueiros. Enquanto isso, a juventude e a classe trabalhadora sofrem com salários baixos, transporte público caro e ineficiente, e um total descaso com a educação. Diante dessa situação, é uma necessidade sermos totalmente independentes dos governos, pois precisamos defender os interesses comuns dos estudantes e da maioria da sociedade.

> Independência Financeira
Todos os nossos materiais de divulgação, nossas assembleias, congressos, todas as atividades da entidade, são garantidos devido ao grande esforço dos estudantes que constroem a ANEL. Mantemos nossa entidade através de nossas campanhas financeiras. Não aceitamos dinheiro dos governos e nem de empresários. Na sociedade na qual vivemos quem “paga a banda escolhe a música”. Por isso, defendemos nossa independência financeira a todo custo, pois ela é o primeiro passo para a independência política.

> Democracia com o Controle dos Estudantes
Nos fóruns da ANEL todos têm liberdade de expressar suas opiniões e decidir os rumos da entidade. Isso é o que garante que a ANEL reflita em seus fóruns as reais demandas estudantis. Após os debates, todas as propostas vão ao plenário e são votadas pelos delegados eleitos em suas escolas e universidades. Assim, quem controla e dirige a entidade são os estudantes que constroem a ANEL no dia a dia.

> Ação direta
Apostamos na mobilização dos estudantes para conseguir nossas reivindicações. Quando o movimento estudantil se mobiliza, faz manifestações, passeatas, paralisações, ocupações, quando utiliza todo o seu potencial de luta, as autoridades se sentem pressionadas a atender nossas pautas. É importante participar dos conselhos e negociar as reivindicações dos estudantes com a direção das escolas, reitorias e com o governo, mas não podemos esperar sentados enquanto os problemas vão se aprofundando, nem podemos confiar na boa vontade desses senhores. Nossa principal arma é a nossa capacidade de organizar e mobilizar os estudantes.

> Luta Contra as Opressões
‘’A nossa luta é todo dia, contra o machismo, o racismo e a homofobia!’’
As mulheres sofrem com machismo, enfrentam imensas barreiras para conseguir estudar, ter independência financeira e ainda sofrem com a violência doméstica. Os negros e negras têm como herança um passado de escravidão e sofrimento, e um presente de descaso dos governantes e racismo, que continua a castigá-los até a atualidade. Os LGBTTs são vítimas frequentes da intolerância que mata e humilha, pois governo não promove o combate à homofobia e nega direitos básicos a quem só quer respeito e igualdade de direitos. As opressões, ideologias alimentadas pelo capitalismo, servem para nos dividir e diminuir a nossa força. A ANEL acredita que é fundamental reconhecer e lutar contra cada uma delas, unir os oprimidos e explorados para enfrentar e acabar com o preconceito. Por isso, estamos na luta por creches para as jovens estudantes, na defesa das cotas raciais e na luta pela aprovação da PLC 122, que criminaliza a homofobia. Em 2011, realizamos diversos “Beijaços” contra a homofobia e, para protestar contra o veto do governo Dilma ao Kit anti-homofobia, lançamos no último ENUDS uma cartilha contra a homofobia.

> Unidade com a classe trabalhadora
São os trabalhadores que criam todas as riquezas da sociedade, porém sobrevivem com baixos salários e com a sombra do desemprego. Com a crise econômica, a situação ficou ainda pior. A ANEL desde a sua fundação é filiada à CSP-Conlutas. A Central surgiu da necessidade de reorganizar o movimento sindical, mas ela é diferente, pois organiza também o movimento popular, de luta contra as opressões e o movimento estudantil. Por todo o Brasil, estivemos presentes, ao lado da CSP-Conlutas, nas lutas dos trabalhadores, como na luta contra as demissões da GM de São José dos Campos, nas greves dos operários da construção civil, em Belo Monte, na greve dos bombeiros do Rio de Janeiro, na defesa dos moradores do Pinheirinho, entre outras mobilizações. A aliança de trabalhadores e estudantes já deu diversas demonstrações da sua força e, diante de tantos ataques e injustiças sociais, é indispensável. É preciso unir nossas forças para enfrentar o governo. A aliança operária estudantil se faz necessária!

> Internacionalismo
A juventude em todo mundo tem sofrido muito com a crise econômica mundial, que vem causando falta de empregos, má qualidade da educação e péssimos serviços públicos. O modelo de sociedade na qual vivemos, o Capitalismo, não tem mais nada a nos oferecer. A juventude está protagonizando as principais mobilizações no mundo, na Revolução Árabe, na luta contra a privatização da educação no Chile, nas ocupações das praças na Espanha e em Wall Street. Esse é o poder que nós temos de tomar a história nas mãos e mudar o mundo. A ANEL impulsionou a criação de um grupo para articular estudantes de vários países e realizar iniciativas políticas internacionais. Reunimos organizações estudantis de vários países e lançamos um manifesto, denunciando os ataques dos governos e exigindo nosso direito ao futuro. A partir do manifesto, formamos o grupo “Muitos Jovens, Uma Só Luta” para fortalece a solidariedade 
internacional e as ações unitárias de luta.

Funcionamento da Entidade:

A ANEL funciona a partir das Assembleias Nacionais e Estaduais.

Quem vota nas Assembleias Nacionais são delegados eleitos em entidades de base (CAs, DAs e Grêmios) que elegem 2 delegados e entidades gerais (DCEs e Executivas) que elegem 3 delegados e oposições e coletivos estudantis que elegem 1 delegado quando a entidade de base não convocar os estudantes. Dessa forma, a ANEL fica vinculada diretamente e sob controle da base que representa. A Assembleia Nacional deve funcionar pelo menos 1 vez por semestre, e eleger uma Comissão Executiva Nacional que se reúne presencialmente a cada 2 meses, e nos intervalos, virtualmente.

As Assembleias Estaduais possuem autonomia para definir os critérios de votação (voto presencial ou por delegação), bem como a quantidade de delegados que irão representar as entidades e as oposições. As Assembleias Estaduais devem funcionar ao menos 1 vez por semestre e eleger a Comissão Executiva Estadual. As executivas devem funcionar através de Grupos de Trabalho e divisão de tarefas, como comunicação, finanças, combate às opressões, etc.

Para executar as tarefas definidas pela Assembleia Nacional será eleita uma Comissão Executiva Nacional (CEN) de estudantes. Esta Comissão estará subordinada a Assembleia Nacional, sendo seus membros eleitos por esta e podendo ter seus mandatos revogados pela decisão dos delegados da Assembleia Nacional da ANEL, permitindo um controle das entidades de base e dos estudantes que constroem a ANEL no dia-a-dia sobre a Comissão Executiva Nacional da ANEL.

Os Congressos são seus fóruns máximos de deliberação e devem ser realizados a cada 2 anos, sob responsabilidade da CEN, com eleição de delegados em todo o Brasil.

Como construir a ANEL?

> Levar as políticas da ANEL para as escolas e universidades;
Cotidianamente realizamos debates, panfletagens, passagens em sala, dialogando com os nossos colegas sobre os problemas que nos cercam e propondo iniciativas para resolver esses problemas. Construímos as campanhas nacionais e levamos as políticas da ANEL para o nosso local de estudo, Centro Acadêmico do nosso curso, para o DCE, grêmio e coletivos. As entidades de base devem cumprir o papel de mobilizar os estudantes e reivindicar suas pautas, por isso é muito importante que elas tenham um programa que seja comprometido com a luta dos estudantes.

> Contribuir financeiramente com a entidade;
As executivas, Centros Acadêmicos, DCEs, Grêmios e Coletivos que constroem a ANEL, contribuem bimestralmente com a entidade, para que possamos produzir nossos materiais e campanhas, manter nossa independência financeira e política.
Resolução de Finanças:
1- Comissões Executivas Estaduais (CEE’s): Contribuição de uma cota bimestral de no mínimo R$ 100,00 para a Nacional.
2- Entidades do Movimento Estudantil:
- Entidades com arrecadação regular: contribuição semestral de no mínimo 10% da arrecadação global semestral;
- Entidades sem arrecadação regular: contribuição semestral de uma cota de no mínimo R$ 100,00;
- Coletivos, Oposições e minorias na entidade: contribuição semestral de uma cota de no mínimo R$ 50,00.
3- Estudantes:
Contribuição anual individual de RS 10,00 reais, a partir da campanha organizada pela CEN e CEE’s, do cadastro Nacional dos estudantes que querem contribuir, emitindo em retorno uma carteirinha “eu construo a ANEL”. Da arrecadação global em cada Estado o repasse será feito no regime 50% para Nacional e 50% para Estadual.

> Enviar delegados aos fóruns da ANEL e participar das executivas.
Os delegados eleitos nas entidades de base e coletivos tem uma tarefa muito importante, que é a de decidir os rumos da nossa entidade, por isso é fundamental participar dos fóruns. Nos fóruns da ANEL, conseguimos ter uma dimensão enorme dos principais problemas da educação, é nos fóruns que deliberamos as campanhas políticas que serão construídas nas escolas e universidades de todo o Brasil e a partir desses encontros, construímos as lutas e a história do movimento estudantil brasileiro!

UM CHAMADO AO II CONGRESSO DA ANEL!

Entre os dias 30 de maio à 2 de junho de 2013, será realizado o II Congresso Nacional da ANEL. Ele irá reunir estudantes eleitos nas escolas e universidades de todo país e servirá para armar a construção das lutas em cada canto do Brasil! Por isso fazemos um chamado, se você e se indigna com os problemas da educação e de nossa sociedade e quer construir as lutas por uma educação pública, gratuita e de qualidade no seu local de estudo, participe!

Existem estudantes que ainda tem críticas e dúvidas sobre a melhor maneira de reorganizar o movimento estudantil, e queremos que o espaço do congresso sirva para debatê-las e para ser um polo aglutinador das lutas. No congresso as suas opiniões e ideias serão muito bem-vindas!

As tarefas do movimento estudantil demonstram a importância de construir uma entidade nacional realmente comprometida com as lutas, precisamos fortalecer a ANEL e levá-la para todos os cantos Brasil! Participe da construção do II Congresso da ANEL! Conheça nossa entidade e seja um estudante livre da Assembleia Nacional!

Venha construir conosco a mudança que o mundo precisa e fazer história! O novo pede passagem e te convida a vir junto! Seja você um estudante livre da Assembleia Nacional!
http://www.anelonline.org/?p=841